sábado, 16 de maio de 2009

O mundo que não devemos amar

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (I João 2: 15)

João nesse verso não está falando que não se devem freqüentar lugares não consagrados, estarem com pessoas de fora da igreja ou apreciar criações humanas que não tragam o nome de Deus estampado, ou seja, o mundo que não se deve amar é o pensamento torpe do ser humano. A descrição feita pelo apóstolo a respeito do mundo que não se deve amar, refere-se ao mundo dos desejos excessivos, exemplo: soberba, inveja, mentira em fim esse é o mundo que nos é revelado a não amar.

Entretanto está no lugar aonde não toque “Lá vem Faraó, Faraó morreu...” ou ter amigos não evangélicos não que dizer que necessariamente que amamos o mundo e que o amor do Pai não está em nós.

João faz a seguinte discrição: o que há nesse mundo não provém do Pai.
E é justamente aqui que muitos cristãos se enrolam, ou seja, misturam uma coisa com a outra e finalmente onde os mesmo entram em contradição.
Entendamos de uma vez por todas que para sabermos o que não provém do Pai, basta que conheçamos o que provém dele e para isso temos a sagrada escritura.
Todo sentimento que confronta o evangelho é mundano e não deve ser amado, ainda que por fraqueza venha a ser praticado.

O mundo do qual João fala existe em qualquer coração, o cristão em transformação está sujeito a esse mundo, contudo, não deve amá-lo.
Uma pratica bem mais simples de compreender tudo isso que foi falado, ou seja, para quem quer deixar de amar o mundo o segredo é buscar o reino de Deus, fazendo isso automaticamente será gerado o desamor ao anti-reino que está em nós (mundo).
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (João 17: 15)

Texto adaptado por Daniel Freire

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