sábado, 7 de novembro de 2009

Marcha para Jesus reúne mais de 1 milhão de fiéis


Sob o tema, "Marchando para derrubar gigantes", se referindo a discriminação e incompreensão que a igreja sofre no Brasil, segundo alguns líderes. Mais de 1 milhão de pessoas participaram nesta segunda-feira da 17ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo.


Esse número, é de acordo com o balanço da Polícia Militar. A organização do evento, no entanto, fala em um público de 5 milhões.

A marcha reúne diversas igrejas evangélicas de várias denominações. O evento acontece anualmente em diversas cidades do mundo, sendo que a de São Paulo é uma das maiores. O objetivo da marcha é expressar a comunhão dos cristãos e também da fé em Jesus Cristo.

A caminhada começou por volta das 10h, na avenida Tiradentes, na zona norte, com a participação de 250 mil pessoas. Os fiéis seguiram pela avenida Santos Dumont, praça Campo de Bagatelle, e a caminhada terminou na praça dos Heróis da Força da Força Expedicionária Brasileira, onde foi montado um palco para a apresentação de diversas bandas.

Devido ao calor, pelo menos 88 pessoas passaram mal e foram atendidas no posto médico ao lado do palco mas já foram liberadas. Nenhuma ocorrência grave foi registrada pela PM.

Batismo e pedidos


Além das atrações artísticas, foram montadas duas piscinas para realizar batismos. Já em outro stand, os fiéis realizavam pedidos e fazer orações.

Discriminação


O apóstolo Estevam Hernandes, que participou da Caminhada, diz que a igreja evangélica no Brasil sofre discriminação e incompreensão. Após participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, o apóstolo disse que os evangélicos devem marchar para derrubar os "gigantes da discriminação".

"O maior gigante que a igreja brasileira tem de derrubar é o gigante da discriminação, da incompreensão e, principalmente, do estereótipo que lamentavelmente a sociedade como um todo crê naquilo que não é verdadeiro", afirmou Estevam, em entrevista coletiva, após ser questionado sobre o tema do evento neste ano: "Marchando para derrubar gigantes".

Na entrevista, Estevam fez questão de afirmar que responderia a perguntas somente sobre a marcha. Sônia não participou da coletiva.

Perguntado sobre as críticas que alguns evangélicos fizeram, durante a marcha, a emissoras de TV que divulgaram reportagens sobre às supostas irregularidades da igreja, Estevam disse que "não ouviu nada" e que os "gigantes da igreja são espirituais".

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