Casei Mal e Agora? - Familia

E agora? Casei e descobri que estava somente apaixonado, o que fazer? Temos duas opções:

1. ficar destinado a uma vida miserável com nosso cônjuge?
   
2. Ou devemos nos separar e tentar novamente?

Infelizmente essa geração tem optado em tentar novamente, porém, já tem sido provado que os que se engajam em outros casamentos não têm também sido bem sucedidos.

Existe uma melhor alternativa- é reconhecer que a paixão é um pico emocional temporário e começar a desenvolver o amor verdadeiro com nosso cônjuge.

Esse tipo de sentimento é de natureza emocional, mas não obsessivo.

O amor une a razão e a emoção.

Falemos um pouco do amor, em contraste com a paixão-

• O amor envolve um ato da vontade e requer disciplina, pois reconhece a necessidade de um crescimento pessoal.
• Nossa necessidade emocional básica não é apaixonar-se, mas ser genuinamente amado pelo outro.         
• Amor são as escolhas que fazemos de gastar nossa energia em benefício da outra pessoa, sabendo que, se sua vida é enriquecida por nosso esforço, nos sentimos também satisfeitos - a satisfação de ter realmente amado alguém 
• O amor verdadeiro é gentil e generoso.

Dizem que “dentro de cada criança há um “tanque emocional” esperando para ser cheio com o amor. Se ela se sentir amada, desenvolver-se-á normalmente, porém se seu “tanque de amor” estiver vazio, ela apresentará muitas dificuldades.

Mas esta necessidade de ser amada persiste no adulto. Precisamos do verdadeiro amor.

O segredo de um casamento duradouro é quando nos dispomos a aprender a linguagem do amor de nossos cônjuges. Adultos casados desejam sentir-se amados por seus cônjuges.

Sentimo-nos seguros quando nossos companheiros nos aceitam, nos desejam e estão comprometidos com nosso bem-estar.

Durante o estágio da paixão sentimos todas essas emoções, é maravilhoso, enquanto dura.

Nosso erro é achar que ela nunca acabará. Porém, como já falei antes- a paixão acaba.

Mas, lembre-se após a experiência da paixão haver passado e voltar ao mundo real, aí você pode começar a sentir o amor.

Esse amor pode começar com uma atitude- o modo de pensar.

É a atitude de dizer: “Estou casada com você, e escolho lutar por seus interesses.”

Você pode estar se perguntando: Ah não, e onde estão as emoções fortes? A ansiedade pelo outro? A piscada de olho, a eletricidade do beijo, o entusiasmo do sexo?

Quando amamos verdadeiramente, temos tudo isto e muito mais, porque agora serão emoções duradouras, que envolvem mais que o momentâneo e temporário.

Dentro do casamento precisamos estar dispostos a entender o outro.

Um dos conflitos é que a maneira do homem expressar seu amor, é bem diferente da mulher:

O homem fala uma linguagem de amor, e a mulher outra.

O homem se expressa em seu amor com praticidade, a mulher, muito mais com palavras.

Homem

• Leva a esposa ao supermercado
• Leva-a para comprar seus próprios presentes, ao invés de lhe fazer surpresas
• Acha que não precisa falar, essa frase que a maioria das mulheres gostam de ouvir: “Eu te amo.”

A mulher

• Ama mais com palavras
• É natural da mulher dizer “eu te amo” com mais facilidade ( quando o homem gostaria de ver isso em mais ações práticas.)
• É por isso que ela gosta de receber flores, cartões com palavras bonitas - porque elas querem ser amadas, da maneira que elas sabem amar.

É muito importante que você consiga ver através das atitudes do seu cônjuge:

Em suas atitudes- tente ver o que está por trás - sua irritabilidade, sua insegurança - talvez seja uma carência que ele carrega desde criança - e caberá a você tentar decifrar a linguagem dele para - com amor, carinho, dedicação e compreensão tentar suprir suas necessidades.

Uma pessoa que cresceu insegura, sem uma auto-estima adequada, uma criança que não se sentiu amada pelos pais e amigos exigirá de seu cônjuge um extra esforço para acreditar que é amada.

Por mais que seu cônjuge se expresse e aja para demonstrar esse amor, mesmo assim a pessoa carente terá dificuldades em acreditar nesse amor.

Fonte: http://www.encontrointimo.com.br